Como a hipnose funciona no cérebro?

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Como a hipnose funciona no cérebro?

Sem querer transformar este em um artigo científico sobre o assunto, trago alguns pontos que fazem referência à como a hipnose funciona no cérebro, com a intenção de oferecer uma visão simplificada desse processo.

Mais e mais estudos têm apoiado a existência da hipnose e como ela pode realmente afetar nosso cérebro.

Houve e ainda há muita controvérsia sobre a validade da hipnose. Ainda assim, os estudos mais recentes sobre a hipnose tem demonstrado não apenas a sua existência senão também a eficácia em muitas áreas. Uma das disciplinas da hipnologia é a hipnose instrumental a qual é utilizada durante os estudos e investigações científicas. Normalmente as pessoas hipnotizadas são distribuídas em 2 grupos de controle:
  1. Pessoas altamente hipnotizáveis;
  2. Pessoas não hipnotizadas ou com baixa resposta à hipnose.

A hipnose não necessariamente funciona com 100% das pessoas; existem vários fatores para garantir uma resposta adequada ao “transe hipnótico”.

Algumas pesquisas mostram que as pessoas altamente hipnotizáveis realmente têm estruturas cerebrais diferentes. Isso é o que aponta, por exemplo, um estudo de 2004 realizado por pesquisadores da Universidade da Virgínia nos Estados Unidos, onde descobriram que os indivíduos que tendem a ser hipnotizado geralmente têm um corpo caloso 31,8% superior – uma parte do cérebro envolvida na alocação de atenção e transferência de dados entre o córtex pré-frontal. A conclusão que somos levados é a de que parece haver alguma relação entre a capacidade de experimentar o estado de hipnose ou ser hipnotizado com o corpo caloso do cérebro. Segundo estes estudos, as pessoas mais suscetíveis à hipnose apresentam pequenas diferenças na estrutura cerebral. Isso não significa necessariamente que a hipnose afeta cérebro, porém o contrário.

Será que a hipnose afeta a atividade cerebral?

Houveram vários estudos que mostraram como a atividade cerebral é afetada depois da experiência de haver passado pela hipnose. Os investigadores do estudo citado analisaram e puderam perceber essa relação, aplicando sugestões pós-hipnóticas de amnésia nas pessoas participantes do estudo. Basicamente, isto significa que o hipnotizador pediu às pessoas para esquecerem de algo específico após ser hipnotizadas, e que se mantivessem assim até que ouvissem um gatilho mental definido para lembrarem novamente. O estudo tinha um grupo suscetível à sugestão pós-hipnótica e um outro grupo que não era; durante a pesquisa, as pessoas participantes de ambos os grupos foram colocadas para assistirem à um filme. Uma semana depois, fizeram um teste com os participantes e aquelas pessoas que receberam a sugestão pós-hipnótica, chegando a conclusão de que o grupo mais suscetível obteve uma pontuação muito mais baixa no teste que aquele não suscetível.
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E daí, o que isso significa?

Eles também descobriram na ressonância magnética funcional (fMRI), altos níveis de atividade em áreas responsáveis para a visualização de cenas (os lobos occipitais) e para analisar cenários verbalmente apresentados (o lobo temporal esquerdo). Em contraste, quando as pessoas do grupo da sugestão pós-hipnótica executaram a tarefa de reconhecimento e não se lembrar do conteúdo do filme, a ressonância magnética mostrou pouca ou nenhuma actividade nestas áreas. Outros estudos sobre a hipnose usando fMRI também analisaram e encontraram resultados semelhantes.
Parece que as pessoas que são mais suscetíveis à hipnose têm uma área do cérebro do corpo caloso (rostrum) ampliada.
Referências:

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