A Hipnose de palco

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A Hipnose de palco

“não há nenhuma evidência de sérios riscos aos participantes de hipnose de palco, e que qualquer risco que possa existir é muito menos significativo que os envolvidos em muitas outras atividades.” UK Parlament report (1995)

Segundo esse parecer apresentado como sendo do parlamento do Reino Unido, não haveria problemas no uso da hipnose de palco. O que demonstra também que lá fora se preocuparam em saber dos riscos no uso deste tipo de hipnose. Como eu acredito que a hipnose é um conhecimento universal, gostaria de compartilhar um pouco mais a respeito desse assunto.

Em matéria de hipnose de palco eu tenho um misto de opinião formada baseado no que conheço do trabalho de Ormond McGill, Dave Elman, Karl Weissmann e Fábio Puentes (os dois últimos com atuações no Brasil), sem fugir do que entende Ernest R. Hilgard (On the whole, hypnosis is not at all dangerous…) que na verdade pode nos dizer que em geral a hipnose não é perigosa, porém na continuidade dada por Hilgard ao texto a conclusão que podemos chegar assim como (Coe and Ryken, 1979) é que a hipnose não deve ser considerada uma interação causal, mas uma comunicação íntima que deve ser usada com respeito.

E os perigos?

O perigo está em como a hipnose é usada e aplicada, logo, o fator que deve ser entendido como foco principal na questão da hipnose de palco é o hipnotista. Isso porque na intenção de ser eficaz, produzir o estado de hipnose a todo custo, este provoca e elicia estados alterados muito rapida e instantaneamente para atender a exigência de show que o palco requer.

Demonstrar a fenomenologia da hipnose no palco é tarefa que exige o ato teatral, ainda assim que os estados de consciência alterados provocados pelo estado de transe hipnótico são processos que ocorrem muitas vezes até de forma natural. Portanto é importante dizer…

Em terapia e/ou em processos onde a hipnose é aliada à saúde, o pressuposto passa a ser um tom totalmente diferente, sendo algo assim como: não se trate com alguém que use a hipnose, se este não estiver qualificado para te tratar sem o uso da hipnose.

No palco, não há terapia, é pura demonstração do fenômeno da hipnose, portanto, expor o indivíduo ao ridículo não é de maneira alguma aconselhável. É preciso manter o respeito e a ética, mesmo num show.

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