Pensamentos sobre a Hipnose

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Pensamentos sobre a Hipnose

Gostaria de compartilhar com vocês um pouco de experiências relacionadas a hipnose. Talvez eu pudesse começar falando sobre alguma coisa acontecida em meus cursos ou mesmo alguma situação onde fui chamado para aplicar o fenômeno do transe hipnótico. Também poderia buscar na memória aquele caso de regressão que trouxe talvez tanto mais aprendizado para mim do que para quem experimentava a regressão. Enfim, poderia ater-me somente naquelas histórias onde eu fui o hipnólogo, hipnotista, hipnotizador de alguém e não de mim mesmo. Isso porque se eu fosse falar das vezes que me auto-hipnotizei, então eu teria que entrar em aspectos que vão além do mundo da hipnose.

Desde o primeiro momento quando aprendi algo sobre o que aquele fenômeno que me chamava tanto a atenção, e intrigava a minha mente, fez com que eu sempre mantivesse meus sentidos atentos para absorver tudo o que eu pudesse a respeito. Então, porque não compartilhar alguma experiência de quando eu ainda tratava de aprender a hipnotizar?! Mesmo que isso possa parecer algo tolo, eu considero que foi mais um tijolo na minha formação, e quem sabe compartilhar não sirva para alguém mais que esteja se aventurando por aqui em busca de tijolos para o próprio aprendizado.

Me recordo de um dos cursos que fiz, onde apesar do foco ser hipnose clássica e ericksoniana, praticamos muito mais as técnicas do modelo de Erickson. Nesse curso que participavam pessoas de diferentes níveis de exposição e experiência com a hipnose, me foi possível entender uma dimensão diferente do fenômeno do transe. Entre uma prática e outra durante o curso fui observando o quanto a aplicação isolada da hipnose ericksoniana podia provocar o transe de forma elegante e profunda. A idéia de estar apenas conversando dentro do espaço e das histórias do outro, e com isso ir conseguindo provocar o transe hipnótico daquela forma suave e tranquila, certamente me fez elevar meu foco naquele que a partir dalí seria objeto de bastante estudo por minha parte.

Depois, dediquei bastante tempo para o entendimento e a prática da hipnose ericksoniana. Fiquei encantado com muito do que li, escutei e pude ver, e com os resultados que passei a obter. Percebi que Erickson ao adicionar sua experiência de vida na criação de um novo modelo de hipnose, o fez muito mais amplo, ecológico, permissível e moderno. Assim, dentro da minha humilde comparação, eu talvez pudesse definir a diferença entre Hipnose Ericksoniana e qualquer outra, como sendo o modelo de Erickson como a música digital (é virtual e não somente é física dentro de um mundo virtual, que eu comparo com a história de uma pessoa), e os outros modelos de hipnose como o próprio CD, vinil ou cassete, ou seja, muitas vezes precisam demonstrar a existência de algo físico e concreto.

Quando uma moeda caiu da mão daquela pessoa com quem eu praticava durante uma daquelas manhãs do curso, eu não podia esperar que o que aconteceria a seguir seria tão revelador. Ela passo a passo regrediu a um momento de uma infância onde as suas histórias, ao menos num primeiro momento, eram difíceis de entender. Isso porque ela falava agora em espanhol, e parecia estar numa montanha, descrevendo coisas de um lugar onde havia um ritual. Aos poucos fomos aprofundando naquela história, até que a figura de um côndor apareceu e eu pude interpretar melhor qual era o cenário, e trabalhamos tudo aquilo. Aos poucos retornou do transe, e com a sensação de que mais do que um conjunto de técnicas, ambos experimentamos diferentes níveis de aprendizado.

É essa riqueza que faz da hipnose algo notável!

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