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Algumas teorias da hipnose
Com a intenção de compartilhar sobre algumas das teorias da hipnose, trago aqui um trecho extraído de um dos meus artigos – Teorias da Hipnose.
A idéia das teorias da hipnose surgiram ainda antes mesmo da definição do termo hipnose, quando se tratava de determinar uma explicação aos fenômenos do transe, mesmerismo, e hipnose.
- Em 1950 surgiu a teoria do desempenho de papéis através de Sarbin, logo vieram outras teorias considerando a idéia de estado e não-estado, Ernest Hilgard por exemplo em 1974 traz a teoria da neo-dissociação, ele assim como Milton Erickson tem suas linhas de pensamento teórico alinhados com as teorias de estado.
- Ao contrário deles, apareceram Spanos (teoria sócio-cognitiva), Kirsh e Linn (teoria da expectativa de resposta) todas teorias de Não-estado.
- Na década de 90 surgem teorias focadas na idéia de dissociação com Woody & Bowers/Saddler (1994/1998).
- Mais recentemente e depois dos estudos dos cérebro através do PET Scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons) surgiram outras teorias assim como a teoria integrativa de Brown e Oakley (1999/2004), e ainda a última teoria chamada de “Cold Control”, uma teoria cognitiva de Dienes e Perner (2007).
Em resumo, existem teorias que consideram a hipnose um estado alterado de consciência e teorias que consideram a hipnose como um fenômeno de atenção concentrada.
Alguns investigadores defendem que o estado de hipnose é um “estado” outros defendem que tudo o se consegue nesse “estado” também se consegue fora desse “estado”. Já um terceiro grupo (os integrativos) defendem uma posição intermediária, sugerindo que determinados fenómenos só ocorrem mediante determinados pressupostos (talvez “estados”).
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