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Imaginação e Sugestibilidade
Muitos pesquisadores poderiam dizer que imaginação, criatividade estão sim ligados à sugestionabilidade. Talvez seja prudente colocar aqui o verbete segundo o dicionário:
Su·ges·ti·bi·li·da·de: a definição de sugestibilidade no dicionário de Português é característica, condição ou estado do que é sugestível. (Etm. do latim: suggestus/ talvez: sugestível – vel + bil(i) + dade).
Quando falamos sobre sugestibilidade, mesmo que a ideia inicial possa parecer algo como, estar a mercê ou sob influência de alguém, prefiro recorrer ao que a definição literal acima nos trouxe: condição ou estado. Na hipnose é comum aceitarmos a teoria de estado e não estado, ou seja, alguns defendem que existiria um estado de consciência especial durante a hipnose que seria diferente daquele do nosso dia-a-dia. Enquanto existem os que argumentam que hipnose não é um estado alterado de consciência, senão apenas respostas de mecanismos psicológicos normais, sendo a sugestibilidade um deles.
Sugestão mental
O fenômeno da sugestão mental parece mesmo ter um uma relação direta com a maneira como as pessoas reagem à hipnose e como a própria imaginação conduzem elas ao estado de transe hipnótico. Charles Richet foi, talvez, o primeiro a conduzir experimentos para provar o fenômeno da sugestão mental, usando quantificadores e qualificadores, junto a métodos probabilísticos em suas pesquisas. Há uma literatura extensa no que tange aos aspectos da sugestibilidade, tanto dentro ou fora do contexto da hipnose.
O fator imaginação
A hipnose experimental tem demonstrado como o uso de sugestões facilitam a criação do contexto para provocar hipnose e consequentemente obter os resultados pretendidos com o transe hipnótico. Um dos estudiosos e praticantes de hipnose, e que teve bastante relevância na hipnose foi Dave Elman. Um artista, radialista e hipnólogo americano, tendo sido considerado o mais rápido do mundo, é autor de uma das técnicas de indução rápida que leva seu nome “Indução de Elman”. Nessa indução, o uso da imaginação joga um fator importante, pois é nessa lógica que a auto-sugestão faz a diferença. Porque o indivíduo conduz, a si mesmo, através dos próprios recursos de imaginação, a supressão de suas faculdades críticas através de um processo que poderiamos chamar de auto-hipnose.
Algumas referências para esta reflexão:
- The fantasy-prone person: hypnosis, imagination, and creativity. (Lynn SJ, Rhue JW.)
- The Imagination Inventory and its correlates with imagery and hypnotizability. (Siuta J.)
- Phenomenological experiences associated with hypnotic susceptibility. (Varga K, Jozsa E, Banyai EI, Gosi-Greguss AC, Kumar VK.)
- Enhancing Suggestibility: The Effects of Compliance vs. Imagery. American Journal of Clinical Hypnosis, Oct 2004 by Lynn, Steven Jay
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