Alucinações e a Hipnose

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Alucinações e a Hipnose

Outro dia recebi a pergunta no grupo de estudos do Canal do Hipnólogo e resolvi compartilhar aqui a resposta que eu entreguei por lá!

Vamos falar sobre um exemplo prático.

Primeiro é importante reforçar o contexto, por exemplo: o uso da hipnose para provocar uma alucinação com o objetivo de que a realidade percebida tenha resultado positivo no processo de aprendizagem.

Neste caso o exemplo prático seria então:

Uma pessoa que pratica um determinado esporte buscando aumentar o rendimento ou aprender uma nova habilidade.

O processo

Provoca-se a alucinação (percepção de verdade) de que ela está já praticando e obtendo os resultados daquela nova habilidade no esporte que pratica. Ao reforçar e reviver essa percepção sensorial, as chances são que o individual poderá conseguir acelerar o processo de aprendizagem desta habilidade ao mesmo tempo que os resultados poderão ser conseguidos de forma ainda mais rápida.

“Alucinação é a percepção sensorial sem estímulo do orgão sensorial correspondente. A pessoa com alucinação tem o senso imediato de que a sua percepção é verdadeira; em alguns casos, a alucinação provém de dentro do corpo. Algumas vezes, a pessoa com alucinação consegue ter o entendimento de que está com uma alteração de registro sensorial. Outras vezes, a intensidade do delírio (que normalmente ocorre junto com alucinação) concede ao indivíduo o peso de que o que percebe é a verdade absoluta.”

Existem vários tipos de alucinação, sejam estes:

Classificação das alucinações:

  • Alucinação auditiva é uma forma de alucinação sonora: vozes, estalidos, etc.
  • Alucinação de humor congruente e incongruente: idéias delirantes ou alucinações que podem ser concordantes com o humor do sujeito ou antagônico ao mesmo.
  • Alucinações gustativas: são distorções de percepção do paladar.
  • Alucinações olfativas: cheiros persistentes.
  • Alucinações somáticas: percepções relacionadas ao interior do corpo, por exemplo, dores, pressões, calores. Distingue-se da preocupação hipocondríaca na medida em que se verifica na alucinação somática uma interpretação delirante de uma doença física.
  • Alucinação tátil: também chamada de cinestésica, é relativa à sensações de contato, sobre ou sob a pele. Observa-se com freqüência em síndromes de abstinência ao álcool ou à cocaína. A alucinação tátil dolorosa distingue-se da dor psicogênica, na qual não existe interpretação delirante.

Porque usar?

Fazer uso do recurso das alucinações no contexto da aprendizagem permite criar contextos mais vividos e de forma rápida facilitar ao hipnotizado uma oportunidade de reação que tem chances concretas de provocar um aprendizado mais rápido.

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2 respostas

  1. Obrigado por me ajudar com mais esta dúvida Fábio.

  2. Por nada! Fique a vontade em trazer suas perguntas e comentários! Abraços

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