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Na grande maioria, a imagem que as pessoas fazem sobre a hipnose é determinada pelo primeiro contato que elas tiveram com esse fenômeno. Muitas vezes isso ocorre através de shows e demonstrações do transe hipnótico, outras por conta dos filmes e talvez em menor proporção através de processos terapêuticos como a hipnoterapia.
Numa tentativa de desmistificar o que é e como funciona a hipnose, justamente para permitir um melhor entendimento do que realmente acontece durante o estado hipnótico, surgiram vários estudos, pesquisas, e a literatura específica tanto impressa como digital que está repleta de conteúdo bastante significativo para facilitar o entendimento desse fenômeno.
Dentro do contexto da hipnose, existem várias interpretações equivocadas, muitas dúvidas sobre o que é e como funciona, além de uma imagem pré-concebida a respeito daquilo que (principalmente) o cinema vendeu como sendo hipnose. Basicamente, a hipnose é um estado natural, e que pode ser alcançado por qualquer pessoa; algumas vezes, sem necessariamente a intervenção de uma outra pessoa (auto-hipnose). Talvez eu poderia dizer que em última instância, toda hipnose é uma auto-hipnose. Ou seja, é a própria pessoa que se permite hipnotizar, mesmo quando conduzido por um hipnotizador. O que acontece é que a maioria das pessoas, quando experimentam um estado de hipnose, elas experimentam através da orientação e condução de alguém, que através (normalmente) de sugestões, vão produzindo nelas o que chamamos de estado de hipnose — também conhecido como transe hipnótico.
Émile Coué, dizia: “Cada dia mais e mais eu vou melhor e melhor”, e isto está associado a ideia de sugestão, ou seja, quando dito com confiança e foco por nós mesmos, fortalecem as chances de alcançar resultados com a auto-sugestão.
Atualmente, um conceito amplamente aceito é o da hipnose como um estado de consciência alterado, de atenção focada. São muitas as pesquisas científicas que comprovam, não só a existência da hipnose, mas também sua eficácia em muitas áreas. Mesmo assim, os estudiosos e profissionais da hipnose ainda gastam grande parte do seu tempo tratando de esclarecer falsos conceitos, má interpretações e imagens negativas pré-concebidas.
Além dos cursos e palestras que ministrei ao longo dos anos, algumas das minhas iniciativas com relação à hipnose, tem sido a publicação de artigos e informações relevantes sobre o assunto, em vários canais de comunicação incluindo o meu blog http://www.fabioac.com/artigos e mais recentemente o projeto Canal do Hipnólogo (um grupo de estudos sobre hipnose) e oHypnoCast: o podcast da hipnose.
Durante as últimas duas décadas, tive a oportunidade de acumular bastante informação e conhecimento a respeito não só das teorias, pesquisas científicas, mas também da prática dos fenômenos da hipnose. Muito desse material está distribuído em alguns artigos e reflexões que fui escrevendo ao longo do tempo.
Resolvi publicar uma parte desse conteúdo no livro chamado Reflexões de um Hipnólogo: hipnose e mudanças positivas, com a intenção de ajudar nesse processo de desmistificação da hipnose.
No livro eu trago uma coleção de textos que tem por objetivo colocar o leitor em contato com o universo da hipnose através de reflexões que exploram e aprofundam diferentes aspectos de como a hipnose pode provocar mudanças positivas. Nos textos, trato de esclarecer dúvidas e mitos sobre a hipnose, e vou além da proposta convencional e pré-concebida sobre o assunto. Através da leitura dessas reflexões, será possível ao leitor conhecer mais sobre como a hipnose pode influenciar com sucesso em diversas áreas.
Disponibilizei gratuitamente um dos capítulos do livro. Basta você entrar no site a seguir e registrar seu interesse para poder baixar o arquivo:http://fabioac.com/reflexoes
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